Formação de professores: tipos, importância e como pôr em prática

professora sorrindo em frente a salad e aula

A formação de professores é um dos pilares para garantir a qualidade da educação. Afinal, são os educadores que conduzem o processo de aprendizagem e inspiram os estudantes em sala de aula.

Por isso, entender os tipos de formação, quais são as exigências para a profissão e como implementar boas práticas é essencial para qualquer instituição de ensino que busca resultados duradouros. 

Importância da formação contínua 

Além disso, a formação contínua permite que os professores se atualizem diante das mudanças pedagógicas, tecnológicas e sociais. Um educador bem preparado consegue utilizar metodologias atuais, adaptar o conteúdo às necessidades dos alunos e contribuir para um aprendizado mais significativo e engajador.

Outro ponto importante é que a formação de professores não impacta apenas a qualidade do ensino, mas também o clima escolar e a motivação dos alunos. Algumas pesquisas recentes mostram que escolas com professores mais bem capacitados apresentam maior engajamento estudantil, menos evasão e melhores resultados acadêmicos, consolidando a importância de investir em desenvolvimento profissional constante. Continue a leitura e entenda!

Quais são os tipos de formação de professores?

A formação docente não acontece de forma única ou linear. Ela se constrói em diferentes momentos da carreira, combinando aprendizados acadêmicos e experiências práticas. 

De maneira geral, podemos dividi-la em quatro grandes tipos: formação inicial, formação continuada, formação em serviço e autoformação. Cada uma delas desempenha um papel complementar e indispensável na trajetória profissional do educador.  Veja só: 

Formação inicial

A formação inicial é aquela que acontece nos cursos de licenciatura e pedagogia, geralmente oferecidos por universidades e faculdades. É nessa fase que o futuro professor tem acesso às bases teóricas da educação, ao domínio do conteúdo da disciplina que irá lecionar e a práticas de estágio supervisionado.

Esse tipo de formação é a porta de entrada para a carreira docente. Quanto mais sólida for a formação inicial, mais preparado o educador estará para enfrentar os desafios do cotidiano escolar.

Formação continuada

A formação continuada acontece após a graduação, quando o professor já está em exercício e busca se atualizar com cursos, palestras, oficinas, especializações ou pós-graduações. 

Essa etapa é essencial porque o mundo muda constantemente, e com ele mudam as metodologias, os recursos tecnológicos e até mesmo o perfil dos estudantes.

De acordo com a OCDE, “os professores que participam ativamente de programas de formação continuada se sentem mais confiantes para lidar com novas demandas educacionais, como a inclusão e o uso de tecnologias digitais”. 

Portanto, investir em atualização constante é uma forma de garantir que a prática pedagógica acompanhe as necessidades atuais.

Formação em serviço

A formação em serviço acontece dentro da própria instituição de ensino, geralmente promovida por gestores ou coordenadores. São reuniões pedagógicas ou projetos coletivos; esses que, por sua vez, podem proporcionar acesso ao maior catálogo de livros didáticos do país, que reúne títulos das editoras Ática, Scipione, Saraiva e Atua, como a solução par.

Esse tipo de formação valoriza o contexto real do professor, ou seja, aprender com e dentro da comunidade escolar pode ser uma estratégia muito eficaz.

Autoformação

A autoformação é aquela que parte da iniciativa individual do professor. Ler livros, acompanhar pesquisas, assistir a palestras on-line, participar de comunidades virtuais de educação e até produzir conteúdos são práticas que ampliam a autonomia e fortalecem a identidade profissional.

Embora a autoformação seja pessoal, ela se fortalece quando o professor compartilha seus aprendizados com outros colegas e com a comunidade escolar. É um tipo de formação que estimula a curiosidade e mantém o educador sempre em movimento.

Qual a formação necessária para ser professor?

No Brasil, para atuar como professor na educação básica é necessário ter curso de licenciatura em uma área específica, como Letras, Matemática ou História. Já para a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, também é possível ter o curso de Pedagogia. Essas exigências estão previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei nº 9.394/1996).

Qual a importância da formação?

A formação docente vai muito além da exigência legal: ela é fundamental para que o professor se torne um mediador do conhecimento. Como lembra Paulo Freire (1996), “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção”. Isso exige preparo, atualização constante e reflexão crítica.

Além disso, professores bem formados estão mais aptos a lidar com os desafios da atualidade, como a inclusão, o uso de plataformas de educação e a promoção de metodologias ativas. 

Como colocar a formação de professores em prática?

Para implementar uma formação consistente, é preciso investir em programas contínuos de capacitação, incentivar a troca de experiências entre os docentes e adotar recursos que apoiem o aprendizado. As instituições de ensino que criam uma cultura de formação constante acabam se tornando ambientes mais inovadores e colaborativos.

Plataforma par: inovação para a formação integral

Contar com ferramentas que apoiem professores e alunos é essencial. A plataforma par, da SOMOS Educação, é uma proposta digital que oferece uma biblioteca de conteúdos didáticos multimodais, produzidos com rigor acadêmico e pensados para o jovem contemporâneo.

Com recursos que vão de livros didáticos a ferramentas digitais, a plataforma incentiva o protagonismo do aluno e o autoestudo, enquanto dá ao professor suporte de qualidade para suas aulas. Fale com um especialista e seja uma escola parceira

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